O CRESS-PE realizou na noite do dia 17 de maio, na Faculdade Asces-Unita, em Caruaru, mais uma atividade da programação do Dia do/a Assistente Social. A atual situação de desmonte das políticas sociais no país foi debatida pelo professor da Uninabuco, Eduardo Mara, e pela professora da UFPE, Flávia Clemente.
Eduardo Mara enfatizou em sua fala que o Golpe de Estado reatualiza os fantasmas de um passado de injustiças e conservadorismo, citando como exemplo o caso da morte de Marielle Franco, onde foi calada uma voz na luta contra a intervenção militar no Rio de Janeiro. Ele disse ainda que esse golpe vem desestruturando o capital nacional e aniquilando os setores progressistas e democráticos do país.
Já Flávia Clemente falou sobre a campanha do conjunto CFESS-CRESS e o desafio que o Serviço Social tem com o país. Apresentou dados sobre desigualdade na riqueza no mundo e no Brasil e fez o recorte na questão racial, destacando que o genocídio da população negra é um fenômeno histórico, mas ainda é um cenário apresentado todos os dias. “Nosso racismo é violento e mata”, destacou.
O conselheiro Carlos Roberto Marinho, que representou o CRESS-PE no evento, destacou que o Conselho fez uma escolha acertada em apostar na interiorização das ações da campanha. E enfatizou que a resistência é opção e palavra de ordem para a/o assistente social, contra o golpe desenvolvido, que vem retirando os direitos da população e da classe trabalhadora.