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Minicurso promovido pela CTET reuniu assistentes sociais e estudantes na sede do CRESS-PE

04/04/2024 às 09h33

Entre os dias 26 e 27 de março, a Comissão de Trabalho e Envelhecimento (CTET) do CRESS-PE realizou o minicurso “A instrumentalidade do Serviço Social e a proposta da Gerontologia Social Crítica”. Conduzido pela Assistente Social, docente e pesquisadora Sálvea Campelo, com monitoria das também Assistentes Sociais e pesquisadoras Jonorete Benedito e Vanessa Paloma de Lima, o evento foi acompanhado por estudantes e profissionais do Serviço Social.

A Gerontologia Social Crítica é uma corrente que possui quatro pressupostos. “Primeiro que o estudo sobre a gerontologia humana seja nessa perspectiva da totalidade social, considerando, inclusive, questões emergentes da transição demográfica brasileira e de seu impacto na agenda da política de seguridade social; outro pressuposto é que precisamos compreender a velhice como uma produção social na sociedade moderna, a sociedade do fetiche; o outro é a tragédia do envelhecimento ou da velhice trágica – um conceito trazido pela professora Eneida Haddad – que afirma o processo de envelhecimento como heterogêneo e quem vai vivenciar essa velhice trágica são os segmentos mais explorados da classe trabalhadora, resultado de todo o curso de vida; outro pressuposto é que precisamos enfrentar nos nossos espaços sócio-ocupacionais, nos nossos estudos e publicações, esses mitos e preconceitos, eufemismos e a pseudo-valorização da velhice”, explicou a Assistente Social e pesquisadora Sálvea Campelo.

Nessa perspectiva, o minicurso trouxe como temas: o envelhecimento humano na perspectiva da totalidade social, considerando questões emergentes a partir da transição demográfica brasileira e o debate no âmbito do Serviço Social; a velhice enquanto produção social na sociedade moderna e a necessária discussão alinhada aos estudos sobre a instrumentalidade do Serviço Social; a pesquisa sobre a tragédia do envelhecimento, vivenciada por grande parte da população que configura o segmento idoso, como expressão da questão social; e os mitos e preconceitos, bem como eufemismos e a pseudovalorização da velhice, tão presentes no cotidiano profissional.

A formação foi promovida pela Comissão de Envelhecimento e Trabalho do CRESS-PE. “A CTET do CRESS-PE tem por objetivo promover espaços de discussão junto a categoria de Assistentes Sociais e estudantes de Serviço Social, sobre a temática do Envelhecimento Humano na Contemporaneidade. Ao escolhermos o tema ‘A Instrumentalidade do Serviço Social e a proposta da Gerontologia Social Crítica’ para o primeiro minicurso do ano, em parceria com o Núcleo de Articulação e Atenção Integral à Saúde e Cidadania da Pessoa Idosa – NAISCI do HUOC-UPE, buscamos desenvolver a reflexão e discussão acerca do envelhecimento humano na perspectiva da totalidade social, ou seja, trazer a reflexão sobre a reprodução social da velhice na sociabilidade do capital, na sociedade do fetiche, articulando as categorias velhice, saúde e trabalho, ampliando assim a contribuição do Serviço Social Critico no campo da Saúde Coletiva", explicou Filipe Souza Coelho, integrante da CTET e 1º secretário do CRESS-PE.

O curso foi bem avaliado pelas/os participantes. “Foram dois dias de muito aprendizado, muito importante inclusive pela forma como devemos tratar as pessoas idosas na nossa atuação. A Gerontologia Social Crítica é muito importante porque traz toda essa questão de respeitar o sujeito, de observar que a pessoa idosa tem classe, tem gênero. Então, precisamos respeitar o processo de envelhecimento, no qual ela não seja a única responsabilizada por um determinado processo de envelhecimento e precisamos tratá-la como uma pessoa de direito”, afirmou Juliana Ramos, concluinte do curso de Serviço Social.

Tal perspectiva foi ratificada por outras participantes. “Parabenizo a gestão do CRESS – 4ª Região, sendo representada pela Comissão Envelhecimento e Trabalho, que junto com o NAISCI do HUOC-UPE ofertaram esse aprimoramento para estudantes e profissionais de Serviço Social, com o compromisso de proporcionar capacitações continuadas para instrumentalidade do Serviço Social e publicização de saberes. Grata as facilitadoras por oportunizar espaços, para reflexões e debates sobre o envelhecimento humano e a Gerontologia Social Crítica, tão necessários para nossa sociedade e categoria profissional”, reafirmou a Assistente Social Sherley Tenório.

“O minicurso de Gerontologia Social Crítica amplia nossa formação e atuação profissionais e, principalmente, reafirma o direito de envelhecer com dignidade da classe trabalhadora. É importante levar em consideração que a Velhice ganha destaque no nosso processo de estudo permanente, não apenas pelo avanço de números da população idosa no Brasil mas, principalmente, pela importância de fortalecer o diálogo da emancipação humana de pessoas idosas, fortalecendo e construindo políticas públicas e, dando legitimidade aos espaços de Controle Social”, finaliza a vice-presidenta do CRESS-PE, Maria de Fátima Falcão.

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