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No mês da mulher, CRESS-PE promove atividades sobre gênero, raça e saúde mental

21/03/2024 às 08h10

Na semana passada, o CRESS-PE reuniu dezenas de profissionais e estudantes de Serviço Social para dialogar sobre relações de gênero, raça e saúde mental. As atividades se iniciaram na sexta-feira (15/03) com uma palestra da professora da UFRJ e pesquisadora Rachel Gouveia Passos sobre a saúde mental das mulheres negras que tiveram suas vidas atingidas pela violência policial. Já no sábado (16/03), foi realizada uma oficina sobre Gênero, Violência e Cuidado, oportunizando a vinda da mesma docente. Os dois eventos integraram a programação do mês da mulher, sendo gratuitos e abertos para a categoria.

A palestra da sexta-feira se baseou na pesquisa de pós-doutorado de Rachel Gouveia Passos, que resultou no livro: “Na mira do fuzil: a saúde mental das mulheres negras em questão”. O estudo teve metodologia qualitativa e se baseou em entrevistas com cinco mulheres negras, moradoras do Complexo da Maré (RJ), mães de jovens mortos ou mutilados pela violência policial. 

“A racialização produz uma morte permanente. Trago a morte aqui não como um componente do ciclo da vida, mas como única possibilidade para alguns corpos. Todos os dias negros, povos originarios, mulheres, LGBTQIAP+ estão morrendo um pouquinho. Estamos sobrevivendo e não necessariamente vivendo”, afirmou a pesquisadora alertando para a importância desse debate. 

A palestra, especificamente, foi aberta não só para assistentes sociais, bacharéis e estudantes de Serviço Social, como para outras categorias que atuam na interlocução da saúde mental e direitos das mulheres. “Essa é uma pauta do Serviço Social. E a partir da demanda de outras categorias, reabrimos as inscrições para contemplar outros profissionais e estudantes”, explicou Rizete Costa, presidenta do CRESS-PE. 

O evento contou, na mesa de abertura, com representações do Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco, da Gerência de Atenção à Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Pernambuco e da reitoria da UNIT, instituição que sediou a atividade. 

“Essas mulheres vivenciam a face mais cruel da sociedade. Vivenciam a negação do luto de seus filhos, são vistas como ‘útero de fábrica de bandido’, precisam lutar pela memória do filho, por reparação, por justiça. Nem todo luto tem que virar luta. O luto precisa ser elaborado, podendo se converter em adoecimentos de cunho psicossocial”, destacou Rachel. 

Oficina - No sábado, a docente e professora ministrou a oficina Gênero, Violência e Cuidado, a qual abordou as complexas teias da economia do cuidado e do capitalismo, a partir de uma abordagem das desigualdades estruturais interseccionais de gênero, raça e classe. Deste momento, participaram 30 assistentes sociais e estudantes.

“Foi uma maratona de atividades. Foram dias de trocas e aprendizados. Agradeço imensamente o acolhimento da diretoria do CRESS-PE e o cuidado em relação a construção dessas atividades”, avaliou Rachel.

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