O Centro de apoio operacional às Promotorias Criminais – CAOP Criminal promoveu no dia 21 de junho, no Ministério Público de Pernambuco, uma reunião para debater a situação de risco de profissionais que prestam assistência social e à saúde durante à acolhida e tratamento das pessoas vulneráveis. O CRESS/PE participou da reunião, sendo representado pelas conselheiras Priscila Santos e Gizely Couto.
A reunião convocada pelo Ministério Público de Pernambuco debateu o tema, pois estão gerando subnotificações pela segurança de profissionais que atuam na política antidrogas, como assistentes sociais, psicólogos, etc. Há a necessidade de mudança da metodologia em relação a ação de policiais com este respectivo público (álcool e drogas).
Surgiram algumas propostas para atuação da polícia militar junto a esse público específico de pessoas vulneráveis.
Em sua fala, Priscila Santos enfatizou a necessidade de que seja pensado um programa (instrumento) de preparação de policiais para atendimento a este público. Segundo ela, poderia ter como pano de fundo o programa da Lei Maria da Penha (que tem transporte e profissionais capacitados para atender as denúncias e ocorrências das mulheres vítimas de violência). “Isso facilitaria o perfil de cada policial, até na aproximação com este público de forma diferenciada e sem arbitrariedades”.
Outras propostas foram apresentadas pelos/as participantes da reunião. Entre elas: divulgação do trabalho do Pacto pela Vida e do Programa Atitude; aproximação da Polícia Militar e dos Batalhões com a Política de Álcool e Drogas; protocolo e boletim de ocorrência diferenciados; abordagem diferenciada; e Varas Jurídicas especiais para este tipo de ocorrência.
Entre os encaminhamentos do encontro, estão: conhecer melhor a polícia; conhecer a rede Atitude e o Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita); a produção de folder informativo; e a realização de palestras para policiais que vão adentrar na academia.